quinta-feira, 2 de outubro de 2008

1 ano de PARENTZS!!!


Pessoal, o tempo passa pessoal.... e mais rápido do que podemos supor. Não digo ‘parece que foi ontem”, mas quando “vi” o PARENTZS já estava prestes a completar 1 ano . E é isso aí: Hoje, 2 de outubro, comemoro 1 ano de PARENTZS no ar!


Sim! Há um ano que venho compartilhando com vocês opiniões e análises sobre diversos assuntos relacionados a cultura pop: música, artistas, filmes etc. Além de poesias de minha autoria.


E se hoje é dia de “Parabéns”, também é dia de “Obrigado”. E é esse obrigado que quero dizer para você leitor, que fielmente acompanha o PARENTZS, e com isso, me motivou a chegar nesta data especial, que hoje comemoro, e me motiva para querer comemorar outras. Obrigado aos leitores brasileiros e portugueses também! Ow!


Quero agradecer também aos meus amigos que sempre dão aquela força. Agradeço em especial a Priscila Cunha, Melissa Pererte, Ivo da Costa e ao Wagner Veloso, publicitário e responsável por essa logo-comemorativa, bacaníssica que está no alto da página e eu, com todo prazer, reproduzo abaixo:


Bem, muitas pessoas ao longo desse tempo tem me perguntado o que significado do nome. Assim, nada melhor do que a definição da palavra parêntese para expressar a propsota do PARENTZS (que alías sempre esteve/está no final da página....):


Parêntese: frase intercalada num período e que forma sentido independente, mas de algum modo relacionada com o texto em que se intercala; cada um dos sinais, (ou ), que encerram essa frase; Mat., sinal de coordenação que se utiliza para agrupar os participantes de uma operação.


Teste da memória: Vocês lembram qual foi o primeiro post? Relaxa, não é uma gincana e nem vai ter prêmio, mas foi uma poesia chamada “O COMEÇO”. Clique aqui e confira.


É isso aí pessoal. Lembrar é bacana e importante mas tão bom quanto, é seguir em frente, por isso, aguardem a atulização de outubro que está chegando. Enquanto isso, que tal visitar o meu outro Blog? Sim! Chama-se MUZA BLOG. Clique aqui e informe-se, inspire-se!


Abraço,
Valmique

domingo, 31 de agosto de 2008

AS TREVAS DE UM FILME DE AVENTURA - crítica sobre o filme batman, o cavalheiro das trevas.


Enfim vi Batman, O Cavalheiro das Trevas! Depois de tanto burburinho, tanto da mídia quanto de amigos. Mas não foi só "pelos outros" que vi Batman, mas também, por que eu gosto dele. Junto com X-Men, são os meus heróis favoritos das Telonas e dos quadrinhos.

Batman O Retorno, de 1992, me marcou. Já O Cavaleiro das Trevas (Batman, the dark night), me frustrou. Mas não escrevo isso com pesar, explico-me:

Poderia resumir ao fato do filme ser do gênero aventura/ação, o que não é o meu estilo favorito, apesar de ser boas formas de entretenimento, mas possui características próprias que não me agradam e que para mim, comprometem o próprio filme, como foi o caso de Batman, o cavaleiro das trevas. São elas: cenas de ação em excesso e falta de consistência na história e nos personagens.

Muito se falou sobre a atuação de Heath Ledger como Coringa, e realmente é muito boa. Ele consegue dar uma personalidade ao personagem quase oposta da que Jack Nicholson, deu ao Coringa em Batman de 1989. Mas provavelmente pelo gênero do filme, não há espaço para o personagem ser tão profundo quanto suas cicatrizes.

E se essa profundidade não está presente no antagonista, quanto mais na história do filme em si. Curiosamente, Batman parece ser um coadjuvante do seu próprio filme. Não pelo Coringa mas por si mesmo. Tanto que seu conflito existencial da figura do herói é tratado de forma superficial.

Apesar das observações acima, Batman o Cavaleiro das Trevas é um bom filme. Sobretudo por tentar sair um pouco do lugar dos filmes do gênero, seja na tentativa de criar um vilão mais consistente, ter um tom mais sombrio em sua história e até mesmo no final dado a mocinha do filme, interpretada muito bem por Maggie Gyllenhaal. Outro ponto positivo, é como se desenvolve a figura do outro vilão do filme, o Duas Caras. Apesar de também se dar de forma superficial ou sem a possibilidade de aprofundamento.

Assim, Batman tenta ser o herói de um gênero mas esquece das trevas que envolve o próprio gênero e conseqüentemente o envolve. Já Batman O Retorno, de Tim Burton explora o que é possível dentro das limitações que o gênero no qual está envolvido lhe impõe. Entretanto é extremamente válido o trabalho de Christopher Nolan em O Cavaleiro das Trevas, em explorar aspectos poucos explorados em filmes do gênero.

POESIA - auto-reflexão, auto-sabotagem e auto-crítica


Em que se está pisando
(Valmique)

É duro lidar com os próprios fracassos.
Reconhecer que você é o responsável pela merda em que está pisando.
Gostaria tanto poder culpar alguém pelo estado em que me encontro,
mas é positivo saber que me resta alguma dignidade no ato de não culpar ninguém pelo que eu não fiz ou não soube fazer.
Mas veja que ironia:
Estou à espera de um milagre.
Logo eu, que desce cedo percebi o ópio que era a religião: uma "viagem alucinógena" que não é para mim.
Se eu fosse norte-americano já teria escrito looser em minha testa.
Mas tem algo que não sei explicar. Então, não me pergunte como:
Ainda tenho sonhos.

MUZA - informe-se, inspire-se!

Uma nova fonte de informação. Fique por dentro de notícias gays de Belo Horizonte e do Mundo. Acesse: www.muzablog.blogspot.com


(ONE) BIG SUCCESS WONDER! - o problema de fazer muito sucesso... com um trabalho.



Será que o problema sou eu? Por ainda gostar de artistas que fizeram muito sucesso com o seu primeiro trabalho e não conseguiram repetir isso com os outros? Ao menos esse é o caso de Alanis Morissette e M.Night Shyamalan. Ela, lançou em 1995, o disco Jagged Little Pill, que vendeu mais de 30 milhões de cópias e deixou clássicos como Ironic, You Learn e You Oughta Know. Ela ganhou vários grammys - o oscar da música - e entrou para o guinners book, isso mesmo, o livro dos recordes, como a melhor estréia de um artista. Já ele, em 1999, lançou o filme O Sexto Sentido, que fez todo mundo sentir medo e ao mesmo tempo admirar a história do garotinho "que via pessoas mortas".

E daí? E daí meus caros, é que após esses verdadeiros SUCE$$OS todos os outros trabalhos lançados por eles não conseguiram nem um terço do sucesso alcançado por esses primeiros trabalhos.

É óbvio, que esses foram trabalhos realmente originais e surpreendentes. Alanis se apontou como uma maravilhosa solução para o pop/rock em uma época em que todos estavam de luto pela morte de Kurt Cobain. Já Shyamallan, trouxe vigor para um gênero em que muitos usam e abusam do clichê. Acontece, é que eles - cantora/compositora e diretor - mudaram, após esse lançamentos. Alanis foi pra índia e viu que o mundo é maior do que o umbigo do seu namorado e Shyamalan viu que o terror/suspense está presente na sociedade além da idéia de fantasmas e monstros.

Entendo que o público talvez queira um Jagged Little Pill 2, 3, 4, 5 e um Sexto, Sétimo e Oitavo Sentido. Mesmo para enjoar deles depois. Mas o que eu não entendo é os críticos, que agem de certa forma como esse público. Para exemplificar, cito duas matérias feitas pelo site G1, mas que é o mesmo caso em vários outros veículos.

Sobre o novo disco da Alanis, Flavors of Entanglement, lançado em junho desse ano, o título da crítica do G1 já é bem ilustrativo: Falta raiva a nova alanis. Já a matéria dedica parte de seus 6 Parágrafos para falar de como a cantora era na época de Jagged Litlle Pill e assim, ignora toda as transformações pela qual a artista passou por esses 13 anos (!!) desde o lançamento do disco. E o mesmo site, dedicou uma matéria sobre o novo filme de Shyamallan, só para falar que provavelmente esse filme não emplacaria como O Sexto Sentido. Ressaltando ainda, que ele não havia conseguido tanta bilheteria com os lançamentos dos filmes que vieram depois de O Sexto Sentido (?!).

Será que os críticos, pessoas teoricamente capazes de entender sobre o assunto que criticam, não percebem que não se trata de uma questão numérica ou comparativa? É claro que é preciso referências para falar de algo, ajuda o entendimento, mas não deve ser um obstáculo para a compreensão do assunto/lançamento em questão.

É claro que a Alanis durante esse tempo lançou discos poucos interessantes como So Called Caos de 2004 e que o Shyamalan fez filmes no mínimo "confusos" como A Dama da Água de 2006. Entretanto, ambos foram além do que seus possíveis rótulos. Alanis mostrou todo seu amadurecimento da compreensão humana em Under Rug Swept e Feast On Scraps, ambos de 2002. E Shyamallan foi em busca de conceitos mais sofisticados do medo, com A Vila, de 2004.

Existem os ONE HIT ONDER, artistas que fazem sucesso com uma música só, não é o caso da alanis ou shyamaln que apesar de não terem números grandes como o dos seus primeiros lançamentos ainda atraem um considerável público e atenções para seus lançamentos. Mas é um caso, também, de injustiça com interessantes artistas, que estão preocupados em ir além de si mesmo e de sua arte.

Confira as matérias publicadas no G1 e tirem suas próprias conlcusões. Para ler, é só clicar em cima da frase:


APETITOSO! - flavors of entanglement, o novo disco da Alanis Morissette



A mitologia grega da Fênix talvez seja a melhor forma para definir o novo disco de Alanis Morissette, Flavors Of Entanglement (algo como , sabores do obstáculo) . Fênix é uma ave que ressurge de suas próprias cinzas, com toda sua força. Já Alanis, ressurge após quatro anos com seu disco de inéditas depois de lançar dois discos focados no passado (Jagged Little Pill Acústico - uma regravação acústica do seu disco de maior êxito comercial - e The Collection - como o nome diz, uma coletânea baseada em seus 10 anos de carreira, ambos de 2005), um disco de inédita lançado em 2004, So Called Caos, que não trazia nada novo ou até mesmo interessante em termos musicais e líricos em relação aos seus trabalhos anteriores; e o principal, o fim de um noivado.

Assim, com Flavors, Alanis traz uma nova perspectiva musical para o seu pop rock - com o uso de elementos eletrônicos, fruto da parceria com Guy Sigsworth, que produziu e compôs junto com ela todas as músicas do disco - e uma temática lírica mais adulta, indo além das temáticas existenciais e amorosas do relacionamento humano. Desta forma, se de longe Flavors parece ser o melhor disco dela nesta década é no mínimo, o mais original e interessante.

O rock de Alanis com influência eletrônica de Guy, que já trabalhou com Bjork, Madonna e até Britney Spears, faz o som da canadense parecer revigorado de tal forma que num primeiro momento causa estranhamento, que no geral, funciona bem, com uma ou outra exceção. Mas após ouvir mais de uma vez, ou com a devida atenção, percebemos ali a Alanis de sempre: honesta com a expressão de seus sentimentos, em busca de entendê-los de uma forma humanista e psicológica com a energia do rock'n'roll e a facilidade do pop. É válido ressaltar, que Alanis é uma das poucas artistas que vale a pena você saber o que ela diz nas letras. Porque assim, você irá apreciar/aproveitar muito mais as suas canções.

Musicalmente Alanis está versátil. O disco traz combinações características da artista, como o rock somado a elementos indianos e baladas. Em alguns momentos, Alanis lembra artistas interessantes como Placebo e novos nomes do dito novo hard rock, como Linkin Park e Evanescence. Entretanto, destaca-se suas experimentações que resultaram em canções dance-eletrônicas e pop de melodias quase infantis. Entenda melhor no faixa-a-faixa do CD que fiz abaixo. Alanis se mostra tão positivamente imprevisível musicalmente, ou desencanada no campo experimental, que me deixou com vontade de ver como seria um disco dela feito em parceira com o Moby ou com Steve Osborne, que produziu diversos discos do Placebo.

Mas como comecei esse texto, estamos diante de uma fênix: Flavors mostra uma Alanis versátil, destemida, tanto artisticamente quanto pessoalmente, e de uma forma ou de outra, mostra também, mesmo que indiretamente, para aqueles - ou talvez até para ela mesma - que não acreditariam que ela poderia ressurgir seja artisticamente ou musicalmente.

Na postagem abaixo, segue um faixa-a-faixa do disco. Assim, você poderá melhor sentir/entender o Menu Saboroso proposto por Alanis em seu novo disco.

APETITOSO! - faixa-a-faixa do novo disco da alanis


Agora, um faixa-a-faixa de Flavors Of Entenglement para você melhor sentir/entender o Menu Saboroso proposto por Alanis em seu novo disco:

Citizen of the Planet - Logo na primeira música, uma mistura musical característica de Alanis: riffs pesados de guitarra com instrumentos indianos (tabla) e eruditos (violões cellos). Na letra, alanis faz um contraponto entre sua jornada pessoal de vida com a história mundial contemporânea. Um dos pontos altos do disco.

Underneath - A música também lembra algo característico da artista: música pop-rock, com peso nos refrões. A melodia e a letra transmitem paz e compaixão consigo mesmo e com as falhas humanas como um todo, sobretudo no refrão. Algo que já vimos em hits antigos da cantora como Thank U e Everything. Mas Underneath se mostra mais energética, e provavelmente mais contagiante, que essas outras canções.

Na letra, Alanis consegue de uma maneira interessante mesclar ensinamentos budistas em um paralelo com a conexão entre os problemas globais e pessoais que o ser humano e a humanidade enfrentam: There is no difference in what we're doing here/ That doesn't show up as bigger symptons out there. Pena que no geral as pessoas não estejam interessadas e/ou capacitadas para ouvirem canções que vão além de um coração partido ou de uma sensação extremamente positiva. Underneath junto com Citizen formam uma boa dupla de abertura para o disco.

Straitjacket - Apesar de Citizen e Undernetah lembrar tanto musicalmente quanto liricamente a Alanis de discos como Supposed Former Infatuation Junkie (1998) e Under Rug Swept (2002), Straitjacket é a canção que mostra aos ouvintes o resultado da parceria com Guy Sigsworth e experimentações eletrônicas que resultou essa parceria. Ao mesmo tempo, prepara para outra faceta da artista que será possível encontrar em outras faixas de Flavors.

Apesar de Straitjacket iniciar com um vocal e letra com um q de raiva e rancor ala You Oughta Know, sucesso de Alanis de 1995 que a apresentou para o mundo, é a primeira música do disco que causa estranhamento pela melodia: um eletrônico cru para balançar o corpo, com certeza influência de Guy. Mas passado o estranhamento é capaz de ainda na primeira ouvida, no máximo na segunda, você estar dançando pela sala ao ouvir a música.

Versions Of Violence - O fator eletrônico aqui mais uma vez é o que manda, mas o estranhamento dessa vez fica por conta de um vocal mais grave (grosso) da Alanis. Somado aos riffs de guitarra que lembram Evanescence e Linkin Park.. Como o nome da música diz, na letra, ela apresenta possíveis versões da violência em vários aspectos da vida "algumas vezes escondidas, algumas vezes claras"; Entretanto, esta música não chega a ser empolgante e é um dos momentos mais mornos do disco.

Not As We - Após o peso e a fúria de Versions e do nível barulhento do disco até então, eis que Alanis vem com uma canção feita só com sua voz e piano. Comprovando assim, já na 5a faixa, seu ecletismo musical, que ela já declarou em entrevista que aprecia bastante.

Como foi possível perceber até o momento as letras dos discos são de temáticas mais abrangentes do que o encontrado no geral por aí, Mas como a artista é a Alanis, que se destacou no mundo com a música You Oughta Know, de 1995, onde escrachava o ex por ter trocado-a por outra. Mas em Not As We, assim como em outras músicas do disco, o tema das canções é o final do seu noivado/relacionamento. Mas desta vez não há raiva ou indignação, mas muita tristeza, a tal ponto que ouvir algumas canções chega a ser constrangedor. E Not As We é uma dessas canções.

Not As We é uma bela e característica balada by alanis: sobre a dor amorosa com vocal emocionado. "e começar de novo mas desta vez eu como eu, e não como nós", canta a canadense no refrão. Momento de beleza e emoção do disco.

In Praise Of the Vulnereable Man - Apesar da letra ser uma homenagem ao seu ex, o que poderia ter uma melodia e vocal triste, Alanis opta aqui, mais uma vez com auxílios eletrônicos, em fazer uma de suas músicas mais positivas e contagiantes. Possivelmente um contraponto proposital entre a letra e melodia.

Até por que, se depois de Not As We viesse outra balada triste você já teria cortado os pulsos ou parado de ouvir disco pela tamanha sinceridade que Alanis se expõe, o que gera uma inevitável identificação com a artista. Mas bem que essa música pede uma gaitinha em Dona Alanis?

Na letra ela ressalta características que seu ex tinha, lamenta por ter perdido essa convivência e ainda o agradece por ter permitido ela ter tido contato com alguém como ele, sem ironia. It's ironic, don't you think?

Moratorium - A base eletrônica ganha mais uma vez destaque em uma das canções menos empolgantes do disco, apesar da boa letra, de soar modernete e mostrar o quanto a voz da alanis é bonita.

A música lembra um pouco a batida drum'n'bass ou algo da brasileira Fernanda Porto (?!). Mas não deixa de ser admirável Alanis colocar uma música dessas em seu disco. Ponto para a ousadia.

Curiosidade: o título do disco está na letra desta música.

Torch - É uma das baladas mais constrangedoras que Alanis já escreveu ou compartilhou com o público, você fica até sem graça de ouvir algumas coisa que ela canta por ser tão pessoal.

Na letra, o ápice da tristeza, ela lista as coisas que sente falta do homem que a deixou com um tom melancólico. Como o seu cheiro, o corpo dele na cama e até o jeito como ele amava os cachorros dela.

Giggling Again for no reason - Mais uma faixa que causa estranhamento mas depois da segunda ouvida você vai curtir. É uma música com melodia bem pop e no refrão traz a alanis cantando em falsete, o que é quase o oposto ou muito contido para uma cantora que sempre "gritou" tanto.

Mas a letra é ótima - algo como falar sobre o nada e falar sobre tudo - e a batida dance-eletrônica também é bem agradável ao ponto de fazer você se imaginar andando por uma estrada com o som bem alto e tentando recuperar a força na vida ao ponto de rir de novo aparentemente sem razão, como diz a letra da música.

Tapes - Para os saudosos da alanis roqueira de Jagged Little Pill é a canção mais próxima. Entretanto, lembra Placebo em seus melhores momentos. A letra, pra variar, também é muito boa, uma espécie de ironia com as falas ditas para terminar um relacionamento. Um dos melhores momentos do disco.

Incomplete - Uma quase-balada com elefeitos eletrônicos. Traz na letra e melodia uma Alanis otimista em meio ao turbilhão de coisas que lhe aconteceu, mas que ainda acredita em si, na vida e nos seus sonhos. Ou que ao menos quer acreditar, como todos nós, que "um dia estará casada, com filhos, e talvez filhos adotivos". Para isso, uma melodia com direito a dedilhados no violão, backing vocal e cantar palavras como Deus e Paz. Entretanto os efeitos eltrônicos, sobretudo no refrão, são confusos - mal colocados - e deixa a música pouco melódica. Mas encerra bem o disco.

Confira aqui, a versão ao vivo de Citzen Of The Planet.

A foto que ilustra essa postagem é a edição especial do disco, que contém cinco músicas extras. Destaque para "Limbo No More". Ouça aqui. Por quê ela ñão colocou essa música no cd "oficial"? Ai Alanis!